Aqui estão reunidas diversas dinâmicas que podemos utilizar com as nossas crianças e jovens. As atividades são bastante interessantes para todos que trabalham com Evangelização e Educação.
01. AUTÓGRAFOS - Cada educando recebe uma folha de papel em que deverá, ao sinal de comando do educador, conseguir o maior número de autógrafos de seus colegas, no tempo de 1 (um) minuto. Não vale autógrafo repetido. Após esse minuto, o educador solicita que os educandos identifiquem os fatores que dificultam a realização do objetivo do jogo (conseguir os autógrafos dos colegas). Depois desse debate, inicia o segundo tempo, dando mais 1 (um) minuto para que os educandos coletem os autógrafos, mas antes de iniciar o segundo tempo, solicita que todos parem para pensar juntos. No final, questiona sobre os fatores que facilitam o jogo. A comparação dos fatores, os que dificultam e os que facilitam, mostrará que o grupo iniciou a tarefa em conflito e depois, utilizando a cooperação, conseguiu realizar a tarefa.
02. DANÇA DAS CADEIRAS - Colocar em círculo um número de cadeiras menor que a metade do número de participantes. Em seguida propor o objetivo comum: terminar o jogo com todos os participantes sentados nas cadeiras que sobrarem. Colocar música para todos dançarem. Quando a música parar, TODOS devem sentar usando as cadeiras (e os colos uns dos outros). Em seguida o educador tira uma ou duas cadeiras (e assim sucessivamente). Ninguém sai do jogo e a dança continua até nova parada (e assim por diante). Os educandos vão percebendo que podem se liberar dos velhos, desnecessários e bloqueadores "padrões competitivos". Na medida que se desprendem dos antigos hábitos, passam a resgatar e fortalecer a expressão do "potencial cooperativo" de jogar e viver. O jogo prossegue até restar uma cadeira, ou mesmo sem cadeira (vai até onde o grupo desejar).
03. SEGUINDO O CHEFE - Divida a turma em grupos de cinco educandos, colocando-os sentados no chão. Cada grupo terá como tarefa desenhar um barco utilizando uma folha de papel e um lápis, sendo que cada educando só poderá fazer uma ação de cada vez, passando em seguida o lápis para outro participante (exemplo: faz um traço, para e a próxima ação é de outro educando). Os educandos terão também de obedecer as seguintes características individuais: Educando 1 - é cego e só tem o braço direito; Educando 2 - é cego e só tem o braço esquerdo; Educando 3 - é cego e surdo; Educando 4 - é cego e mudo; Educando 5 - não tem os braços. A tarefa de desenhar o barco deve ser feita em cinco minutos. Após, o educador deve debater as dificuldades encontradas, os desafios superados e as formas de cooperação colocadas em prática.
04. PULO GIGANTE - Dois jogadores têm de trazer duas cadeiras até uma linha de meta, que dista vários metros do ponto de partida, sem que coloquem nem as mãos nem os pés no chão. Uma hipótese de resolver a situação é saltitar ruidosamente cada um deles em sua cadeira. Outra, é encontrarem uma estratégia cooperativa, deslocando-se sobre as cadeiras (avançam uma cadeira, passam os dois para cima desta, etc). O jogo pode ser repetido aumentando o número de jogadores e de cadeiras.
05. ILHA DESERTA - Os participantes formam uma roda, pondo-se de pé em cima de cadeiras ou bancos. Estes representam ilhas desertas no meio do oceano. Informa-se os jogadores que o objetivo é disporem-se segundo a ordem alfabética dos seus primeiros nomes, a partir de um ponto da roda. No entanto a deslocação de uma ilha para a outra tem uma regra: aquele oceano tem tubarões e outros animais marinhos perigosos, pelo que ninguém deve tocar no chão.
06. PUZZLE DA PAZ - Pedir ao grupo para pintar um grande cartaz em cartão ou cartolina, sobre o tema "Paz", que poderá ter vários metros de comprimento. Cortar este cartaz em pedaços, de forma a criar um puzzle de peças grandes. Colar um pouco de fita de velcro detrás de cada uma destas peças. Depois das peças serem baralhadas e distribuídas pelos participantes, pede-se para que estes as disponham numa superfície coberta de tecido (onde as peças adiram), de modo a completar corretamente o cartaz.
07. SOMOS TODOS VENCEDORES - Marcar uma pequena área no chão com uma cor ou um contorno. Esta área é uma ilha e os participantes são nadadores que precisam alcançá-la para serem salvos. O objetivo do jogo é encontrar uma solução que permita salvar o maior número possível de nadadores e, para isso, é necessário que nenhuma parte do seu corpo esteja na água. Com um giz pode-se ir reduzindo a área correspondente à ilha e ir repetindo o jogo.
08. DUAS ILHAS - Marcar no chão o contorno de duas áreas que irão representar duas ilhas (ou dispor dois tapetes no chão), distanciadas de uns
09. ATRAVESSAR A PONTE - Dispor uma tábua de
10. TRANSPORTE SEM MÃOS - Os jogadores juntam-se aos pares. Cada par deve transportar ou passar a outro par um mínimo de quatro objetos diferentes, mas sem utilizar as mãos (só ao princípio, quando se pega no objeto). Podem-se utilizar objetos diversos, desde naturais como frutas (laranjas, maçãs, etc.) até objetos manufaturados como arcos, blocos de esponja, bolas, etc. As estratégias de transporte também são livres: caminhar dois a dois com o objeto frente a frente; ombro com ombro; peito com peito; traseiro com traseiro; etc. Logo que os objetos tenham sido passados, trocam-se os pares e continua-se o jogo. O jogo pode realizar-se depois com grupos de mais elementos e também se podem introduzir novas regras.
11. LEVANTAR BALÕES - Depois de encher um conjunto de balões com ar, pede-se aos participantes para formarem um grupo de três elementos. O objetivo é que os jogadores mantenham fora do chão o maior número possível de balões quando soar uma campainha (2 ou 3 minutos depois do jogo começar). A estratégia pode ser dinâmica, tocando continuamente nos balões para que se mantenham no ar, ou mais estática, encontrando uma forma de os segurar entre os participantes. O jogo pode ser repetido com outros elementos e com maior número de participantes.
12. CARROSSEL - Para este jogo é necessário haver um número de participantes de quatro
13. SEM PRECONCEITO - Este é um jogo que favorece a quebra de barreiras entre as pessoas. Dispõe-se o grupo numa roda onde cada elemento está voltado para as costas do que está à sua frente. Ao sinal, começam todos a cantar e a andar (dançando) ao ritmo de uma canção escolhida. Cada vez que aquela termina (ou chega a um refrão), o educador indica ao grupo uma nova ação que devem realizar em simultâneo com o andar, repetindo-se até nova ordem ser dada. As ordens podem ser, por exemplo, pôr as mãos na cabeça do elemento da frente, agarrar os seus joelhos, os ombros, a cintura, o umbigo, etc. Ao chegar a esta fase o educador manda unir as pontas dos pés com os calcanhares do da frente. Logo, sem mudarem de posição, manda agarrar o umbigo do que está adiante do da frente; o jogo pode continuar dando outra volta sem mãos e, mesmo, se o grupo ainda se mantém de pé, pode ser sugerido que dêem a volta na mesma posição, mas a andar para trás.
14. COOPERAÇÃO COM LETRAS - Os jogadores trabalham aos pares ou em grupos de 3. Pede-se aos jogadores para formarem letras, verticalmente ou horizontalmente, com o corpo de pé, de joelhos ou deitados no chão. Tentar formar palavras com todos os participantes - que tal a palavra "cooperação"?
15. CABO DA PAZ - Objetivo: Estimular a participação de todos os componentes do grupo de forma cooperativa; desenvolver o autocontrole para atuação em equipe; perceber o que vem a ser "espírito de equipe". Desenvolvimento: Divida o grupo em duas equipes. Demarque um círculo de aproximadamente 60cm de diâmetro e posicione-se no centro do círculo. Divida as equipes, uma a direita, outra à esquerda. A tarefa das equipes é puxar a corda como em um cabo de guerra até o saco arrebentar e liberar a surpresa no centro do círculo. Se o conteúdo do saco cair fora do círculo, todo o conteúdo do saco será do educador. Material: cordas grandes; 01 saco plástico preto ou de qualquer outra cor opaca (não serve transparente); Bombons, balas ou qualquer outra prenda em igual número ao de participantes.
16. CAIXA DE SEGREDOS - O educador coloca uma caixa fechada, como uma urna com o seguinte cartaz na frente: "Você acha certo duas pessoas da mesma seção namorarem ? (ou qualquer outra pergunta dentro do assunto que deseja que seja desenvolvido) Dê sua opinião ou faça uma pergunta." Como os jovens podem ficar envergonhados, além do estímulo por parte do educador, eles já podem ter elaborado algumas perguntas, questões que já estejam dentro da caixa. Após todos escreverem, a urna é aberta e discute-se os comentários e perguntas feitas. Local: silencioso Material: urna, papel, canetas.
17. JOGO DAS VIRTUDES - Com todos sentados em círculo, o educador inicia uma introdução que deve fazer os participantes refletirem sobre o velho hábito de falar mal e reparar sempre nos defeitos dos outros, mesmo nos amigos e parentes: estamos sempre ressaltando o mau-humor da esposa, a avareza do pai, o egoísmo da irmã, a preguiça da namorada, a vaidade... enfim, quase sempre reparamos muito mais nos defeitos do que nas qualidades. Por uma questão de hábito os defeitos aparecem muito mais que as qualidades. Pois bem, nesse momento faremos um "exercício' para começar a mudar esse velho hábito, pois iremos falar apenas de VIRTUDES, e nunca de defeitos. Cada um recebe papel e caneta, onde anotará a principal virtude ("qualidade") que acha do companheiro sentado à sua direita, sem identificar a pessoa, apenas colocará a "qualidade", por exemplo: "honestidade" e não "honesto" / "simpatia" e não "simpática" / "coragem" e não "corajosa", e assim por diante. Os papéis serão dobrados, recolhidos e misturados. O educador então começa a ler as virtudes e os participantes tentarão identificar quem assume melhor aquelas características. O mais votado recebe o papel e guarda até o final do jogo. Detalhe: nessa hora aquele que escreveu não revela o que foi escrito. Quando todos os papéis forem distribuídos cada um deve dizer como se sentiu, sendo identificado por aquela característica: se concorda ou não que ela seja sua característica mais marcante. Aí sim o companheiro do lado revela o que escreveu dele e justifica. Após todos serem identificados, o educador ressalta a importância de nos habituarmos a enxergar as virtudes, aceitar defeitos e viver em harmonia com o mundo.
18. NÓS HUMANOS - A partir dos 7 anos. Objetivo Geral: Estímulo ao raciocínio e ao trabalho
19. BASQUETINHO - Objetivo do Jogo: Fazer o maior número possível de pontos em um determinado tempo através da conversão de cestas. Propósito: Compartilhar de um objetivo comum, oferecendo oportunidade para a construção de estratégias para alcançá-lo. Este jogo permite encaminhar reflexões, procurando resgatar valores humanos como: união do grupo em torno de um objetivo comum; respeito pela dignidade das duas funções (arremessadores e recolhedores) no todo do grupo; comunicação para delineamento de estratégias; flexibilidade e abertura nas discussões; criatividade para a construção de estratégias satisfatórias; disponibilidade e coragem para vencer desafios e ir além do imaginado; honestidade e ética no cumprimento das regras. Recursos: espaço físico de ao menos 7x7m; 4 ou 5 cestas de diâmetros e alturas diferentes (caixas de papelão, cestos de lixo, baldes, etc); 90 bolas (pingue-pongue, frescobol, plástico); fita crepe, giz ou algo para demarcar o espaço do jogo; flip chart, quadro branco, lousa ou chão para marcar os pontos. Número de Participantes: O jogo está estruturado para 30 pessoas, mas quanto mais pessoas, mais divertido. Duração: Entre a explicação e a realização do jogo, cerca de 25 minutos. O momento da reflexão fica atrelado ao público e ao propósito do jogo. Pode ser desde um comentário de 10 minutos até uma discussão de 30 minutos sobre questões como trabalho em grupo, estratégias, lideranças, cooperação, etc. Descrição: Demarcar um quadrado de cerca de 7x7m onde as cestas serão distribuídas. As cestas corresponderão a pontos de acordo com o grau de dificuldade de acerto (por exemplo cestas mais difíceis de se acertar valem 200 pontos, 50 para as intermediárias e 10 pontos para as fáceis). Na parte interna das linhas não é permitido entrar para fazer cestas nem para recolher as bolas. Os participantes dividem-se em arremessadores, de um lado, e recolhedores de bolas, do outro. Iniciado o jogo, os arremessadores lançam as bolas em direção às cestas, enquanto os recolhedores apanham as bolas que não entraram nas cestas e as devolvem aos arremessadores. Recolhedores não podem fazer cesta. Ao final do tempo de jogo são contados os pontos marcados pelo grupo. O tempo de jogo é de 1 minuto, podendo ser jogado em 2 tempos, ou quantos mais interessar ao educador e aos jogadores. No intervalo dos tempos pode haver troca de funções entre arremessadores e recolhedores.Dicas: Este jogo é bem divertido e motiva bastante de crianças a maior-idade. Pode estar presente em uma aula de Educação Física, treinamento de gestão de pessoas ou festa de aniversário. O tempo, espaço, número e tipo de bolas, os pontos, objetivo específico, número de participantes podem variar de acordo com o público do jogo. O educador pode deixar os jogadores organizarem-se e aproveitar isto como forma de reflexão sobre como o grupo está se relacionando. Este jogo pode ser usado como introdução à discussão sobre trabalho em grupo, assim como pode ser usado para aprofundar e aprimorar o relacionamento das pessoas. O educador deve estar atento às manifestações dos participantes para poder encaminhar as discussões e aproveitar os acontecimentos como ganchos de reflexão. O objetivo é melhorar a pontuação a cada tempo de jogo. Caso isto não aconteça, o educador deve ter o cuidado de auxiliar o grupo a entender a razão da queda no desempenho procurando motivar os participantes a reorganizarem-se para uma próxima tentativa. Ao invés de desmotivar, esse resultado pode ser rico para uma reflexão. Que tal arriscar acertar umas cestas? Lá vai a primeira bola...Viva!!! Acertamos! 50 pontos!
20. AMIGOS DE JÓ - Objetivo do Jogo: Cantando a música "Amigos de Jó", todo o grupo tem que deslocar-se na cadência e realizar os movimentos propostos formando uma espécie de balé brincalhão. Propósito: O propósito é fazer do jogo-dança um momento de união do grupo e proporcionar um espaço de adequação do ritmo grupal. Podem ser trabalhados valores humanos como: alegria e entusiasmo pela brincadeira do grupo (diversão entre erros e acertos); harmonia na busca do ritmo grupal; parceria e respeito para caminhar junto com o outro. Recursos: espaço físico mínimo de
FONTE:www.acaokidstatyamaral.blogspot.com/
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009
DINÂMICAS
A PROCURA DE UM CORDEIO
PARA MEMORIZAR: - “EIS O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO – JOÃO 1:29b)
CARTAZ 1
Vou contar a vocês uma história verdadeira.
Era uma vez uma menina chamada Rute, que morava bem longe daqui, noutro país. Quando ela estava com quatro anos, deste tamanho assim, seus pais começaram a levá-la à Escola Dominical.
CARTAZ 2
Lá ela foi aprendendo muitas coisas da Bíblia. Aprendeu os 10 mandamentos, aprendeu que devia ir sempre à Casa de Deus e ouviu muitas histórias. Ouviu contar também que Jesus era o Salvador do mundo, que Ele tinha morrido numa cruz e ressuscitado ao terceiro dia, e que era o Filho de Deus. Rute ficou sabendo todas estas coisas, e gostava muito das histórias da Bíblia e de ir à igreja. Mas nunca ninguém lhe falou que Jesus era o Salvador dela e que se importava com ela.
CARTAZ 3
E Rute foi crescendo. Quando aprendeu a ler, começou a ler a Bíblia por si mesma. E como gostava! Lia a história de Abraão, que deixou tudo para obedecer a Deus; devorava a história de José que foi para a prisão porque amava a Deus, mas depois se tornou governador do Egito; e as histórias de Moisés, de Davi, de Rute, que tinha o mesmo nome dela, de Ester, de Daniel e tantas outras. Rute queria agradar a Deus como esses servos e servas daqueles tempos. Então, ela procurava fazer tudo o que a Bíblia mandava e ia sempre a igreja.
Mas... Rute descobriu que não conseguia fazer tudo como Deus queria. Ás vezes, sem querer, ela respondia para a mamãe, ou ficava com raiva, ou dizia alguma mentirinha e aquilo pesava no seu coração. Ela queria tanto agradar a Deus mas tantas vezes fazia o que eus não gostava.
CARTAZ 4
Então, Rute pensou uma coisa – aquelas pessoas da Bíblia que ela queria imitar, faziam uma coisa que ela nunca tinha feito e nunca tinha visto ninguém fazer, matavam um cordeiro, ofereciam-no a Deus e isso O agradava. “Por que será que o pastor da Igreja, e o papai, e as pessoas de hoje não fazem isto?”, pensou ela. “Acho que ninguém está pensando muito em agradar a Deus. Mas eu quero agradá-lo”. Sabem, Rute sentia que as coisas erradas que ela fazia deixavam triste o coração de Deus, então, ela queria fazer alguma coisa para agradá-lo no lugar daquilo. Vamos ver o que aconteceu.
CARTAZ 5
Rute pensou: “Agora já tenho 12 anos, posso comprar um cordeirinho, matá-lo e oferecê-lo a Deus. Então, Ele vai ficar contente”. Ela morava numa fazenda e o fazendeiro vizinho tinha criação de ovelhas. Rute resolveu, então, ajuntar dinheiro no seu cofre, e comprar um cordeirinho. Mas não ia contar nada a ninguém, com medo que os mais velhos rissem dela e não a deixassem fazer aquilo. Mas se eles não se importavam de agradar a Deus, ela se importava. E havia de comprar o cordeiro.
Mas vocês pensam que isto era fácil para Rute? Não! Primeiro, ia levar algum tempo, até ter o dinheiro necessário. Depois... “O cordeirinho precisa ser de um ano e sem mancha, como diz a Bíblia”, pensava ela, “será que eu encontro um assim? Se não, eu não vou conseguir agradar a Deus!”. E Rute ficava pensativa. De noite, às vezes, ele nem dormia direito, pensando. “E onde será que eu vou matá-lo, para ninguém ver? E será que eu vou ter coragem de fincar a faca num cordeirinho?” Em tudo isso ela pensava e pensava.
Foram-se passando os meses e o dinheiro também foi aumentando e aumentando no cofre. O coração de Rute batia com força, quando ela contava as notas e moedas e via que faltava pouco. Então, um dia... aconteceu uma coisa diferente! Vocês vão ver.
CARTAZ 6
Por esse tempo todo, Deus estava pensando muito em Rute, porque Ele ama as crianças e Se interessa até por uma menina pequena ou por um menino. Sabem como é que eu sei disto? É porque a Bíblia diz: Jesus um dia falou: “Deixai vir a mim os pequeninos” (Mc 10:14). E vocês vão ver pela nossa história como o Senhor estava muito, muito interessado em Rute e como Ele fez as coisas para ela.
Querem saber a coisa diferente que aconteceu? Um belo dia uma amiguinha de Rute convidou-a para assistir um programa especial para crianças no Exército da Salvação. Rute pediu a mãe e foi. No domingo de manhã lá estava ela, com os olhos brilhantes, curiosa para ver como seria o programa. Era uma novidade.
CARTAZ 7
E o Senhor Jesus tinha ali uma surpresa para Rute. Foi muito bonito, e na hora da pregação, o dirigente foi contar uma história especial para crianças. E sabem qual foi o versículo que ele usou? Foi João 1:29b: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, Rute estava bem atenta. Aquele homem bem simpático falou uma coisa que ela não esperava! Ele disse que as pessoas da Bíblia, no Velho Testamento, ofereciam cordeiros e outros animais a Deus em sacrifício pelos seus pecados, mas que agora não é preciso mais isto porque Deus já mandou um Cordeiro perfeito, sem mancha, que veio mesmo do Céu, o Senhor Jesus, o Filho de Deus, que ao morrer na cruz, levou os pecados de cada pessoa, até dos meninos e meninas, e recebeu ali o castigo que mereciam. Então é só a pessoa aceitar o Cordeiro de Deus, que Ele está contente com ela. Nem vê mais os pecados e erros que a pessoa fez, porque todos eles caíram em cima de Jesus. “E o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7b). Os olhos de Rute estavam deste tamanho! Seu coraçãozinho babia e bebia todas as palavras do pregador. O Espírito Santo de Deus estava abrindo seus olhinhos e falando com ela. Rute estava entendendo tudo tão bem! Ah! Eu quero aceitar o Cordeiro de Deus. Eu O aceito. Se o Senhor já tem um Cordeiro preparado, meu Deus, eu O aceito”. E vocês sabem que quando a gente diz lá de dentro do coração para o Senhor Jesus: “EU QUERO”, o coração se abre, e quando o coração se abre. ELE ENTRA. A Bíblia diz: E quando Jesus entra num coração, o que acontece? Ele o limpa, perdoa e dá-lhe a vida eterna. Ele mesmo fica morando lá para sempre! Aquela pessoa nasce de novo e agora á agradável a Deus.
E foi isso o que aconteceu com Rute. Como seu coração ficou contente! Agora ela entendia porque Jesus tinha vindo ao mundo! Como era maravilhoso. Ela não precisava mais comprar um cordeiro! Tinha aceitado o Cordeiro de Deus e Deus estava contente! Jesus era dela e ela era de Jesus! De agora em diante queria viver sempre para ELE e ser inteirinha dEle.
CARTAZ 8
Rute cresceu e se tornou uma moça. Ela estudou a Bíblia para poder falar melhor de Deus aos outros. E é coisa que ela faz com mais alegria – viver para Jesus, o Cordeiro de Deus, o seu Salvador.
Você já pôs os seus pecados sobre o Cordeiro de Deus? Tome o Cordeiro de Deus, o Senhor Jesus, como seu mesmo. E será a maior alegria para o coração de Deus e para o seu. Você quer?
ACROSTICO
Ele fez as flores, as plantas, os animais,
Uniu os meus pais,
Sim, Ele cuida de mim!
Carinho, amor, alegria...
Uai, Ele me dá todo o dia!
Isso tudo pra eu compartilhar,
Deus me deu amigos para amar!
Amigos para eu cuidar!
Deu também a natureza
E esta é uma beleza!
Meus animais...
Instantes especiais...
Minha vida para Deus, sempre quero fazer mais!
domingo, 25 de outubro de 2009
Historinhas
HISTÓRIA - O Surdinho
O SURDINHO
CARTAZ NÚMERO 1:
A meninada toda estava na rua. Como era divertido brincar com o surdinho!
- Sur – di – nho! Sur – di – nho!
- Chamavam os meninos.
CARTAZ NÚMERO 2:
E batiam nele de um lado e de outro. O menino surdinho ficava até tonto.
Os garotos ás vezes caçoavam tanto nele, mas tanto, que o surdinho corria pra casa, chorando, chorando.
Um dia os meninos abusaram demais. Chegaram até a lhe dar tapas, pisar nos pés, beliscar e empurrar com tanta
força que o surdinho até caiu no chão.
Ele queria ir para casa, mas não podia... os moleques o agarravam...
Assim que conseguiu escapar, fugiu, deixando os moleques rindo e caçoando dele.
Mamãe. – vocês sabem como são as mamães – logo percebeu que alguma coisa não ia bem. Correu e abraçou o Surdinho.
- Que foi, filhinho, que foi?
Ele também abraçou a mamãe e chorou muito, muito. Depois enxugou os olhinhos, ameaçou um sorriso, jogou um beijo para a mamãe e saiu. Ela estava fazendo o almoço e com gestos falou que ele não se demorasse.
A mamãe ficou em casa com um aperto no coração.
Surdinho passou escondido pela rua. Quando viu um menino, entrou num jardim até que o garoto sumiu. Olhou dos lados e não viu ninguém. Começou a correr, até ficar muito cansado. Daí começou a andar devagar. Estava tão distraído que nem sabia por onde andava. Seu coraçãozinho estava muito apertado. Ele já estava fora da cidade. É muito longe não???
De repente, Surdinho viu o trilho do trem. Começou a andar nele e a se equilibrar. Pulava nos paus que seguravam os trilhos. Achou tão gostoso brincar ali, sozinho, que até começou a sorrir. E pulava, pulava e ria bastante. Era a primeira vez que isso acontecia.
Sua mãe, lá em casa ficou aflita, e cada vez mais aflita. Lembrou-se do Surdinho, da sua tristeza, e pensou:
- Está acontecendo alguma coisa com ele. Saiu correndo para a rua. Viu os meninos brincando.
- Hei? Sabem do Surdinho?
- Ele não está em casa?
- Não, ele saiu e não voltou. Ajudem-me a procurá-lo.
Surdinho continuava correndo pelo trilho, rindo, rindo.
- Piuiiiii... Apitou o trem, lá longe.
CARTAZ NÚMERO 3:
A mamãe do Surdinho ouviu aquele apito e gritou:
- O trem, o trem!
Ela correu em direção à linha do trem. Os meninos foram atrás.
- Piuiii... Apitou o trem mais forte, mais perto.
De longe a mamãe viu o Surdinho brincando, pulando, pulando e o trem se aproximando.
As crianças começaram a gritar. Ficaram desesperadas. Queriam passar na frente do trem.
- Surdinho! Surdinho! Gritavam... Mas ele não ouviu nada, nem mesmo o apito do trem.
A sua mamãe chorando, gritou: - filhinho!
O maquinista do trem viu o menino, tentou brecar, mas não deu tempo...
CARTAZ NÚMERO 4:
Agora Surdinho estava feliz lá no céu, com Jesus.
Ninguém caçoava dele e ele podia ouvir tudo, tudo mesmo. Ouvia a voz de Jesus, tão meiga, tão amiga. Voz que ele aqui na terra já conhecia porque era um garoto que andava nos caminhos de Deus. Nunca faltava nos Cultos de Crianças. Era obediente e bom. Surdinho estava agora na sua casa de verdade. Na casa do Pai celestial, onde só havia alegria. Quem é de Jesus não precisa ter medo de morrer.
Alguma vez você já dormiu no carro do papai? E ele o pegou no colo, o levou com carinho para a sua caminha? Quando você acordou no dia seguinte, não estava mais no carro e sim na sua caminha...
A morte é assim. Você dorme aqui na terra e Jesus com carinho leva você para a outra casa. Quando acordar no dia seguinte, não está mais na terra e sim no Céu, no lugar de delícias. Isto foi o que aconteceu com o Surdinho.
CARTAZ NÚMERO 5:
Mas os meninos... Estes sim... Choravam arrependidos. Haviam maltratado tanto o Surdinho, que pena...
Agora o jardim perdeu a graça. A rua ficou triste sem o Surdinho. As crianças não quiseram mais brincar na calçada. Mas elas nunca mais caçoaram de outro menino. Nunca mais jogaram pedra num aleijado. Nunca mais riram de um bobinho. Nunca mais baretam num surdinho. Nunca mais... nunca mais.
E vocês?
Disse Jesus:
“Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
Mateus 22:39
HISTORIA MISSIONÁRIA
LAMBI – Uma história de liberdade
(Baseado em Êxodo 12)
História extraida da revista argentina “El puentecito”. Ilustrada no Photoshop pela Pra Gabriela Pache de Fiuza.
Figura 1
Josué era um menino Israelita, morava no Egito com a sua família como escravo. Todo Israel esperava a libertação vinda do Senhor.
Ele sentava na calçada esperando o pai voltar para brincar, mas quando via ele chegar cansado sabia que de novo não brincaria. Mas ele se consolava com o seu cordeirinho Lambi, seu grande amigo. Josué só tinha Lambi.
Figura 2
Chegando à noite o pai disse para a família
-Fiquei sabendo que Moises vai falar com Faraó, ele vai pedir para que Faraó deixe Israel ir adorar a Deus.
Toda a família recebeu a noticia com medo, pois sabiam que Faraó era um senhor terrível e dificilmente os libertaria.
Figura 3
Depois dessa conversa, enquanto Josué ajudava sua mãe com a louça, começou a pensar o que esperaria por ele daí alguns anos. Josué era o primogênito da família, ou seja, o primeiro filho, e logo deveria trabalhar duro como escravo. Isso o entristecia muito.
Figura 4
Passados uns dias Moises convocou os homens Israelitas, e disse que essa seria a noite da libertação, e que todas as famílias de Israel deveriam seguir as instruções que Deus dera.
Os homens ficaram muito felizes e se dispuseram obedecer a Palavra de Deus.
Figura 5
De noite, Josué viu seu pai com um certo nervosismo, e ainda por cima de faca na mão saindo de casa. Josué decidiu segui-lo. E para sua surpresa, viu que seu pai estava indo direto para o curral pegar Lambi, seu cordeirinho.
Josué deu um grito de desespero.
- Não pai!!! esse é o meu cordeirinho!!! ele é meu amigo!!! O que o Senhor vai fazer com ele?
-Meu filho, esse é o melhor cordeirinho que nós temos para ser oferecido em sacrifício; ele não tem nenhum defeito. Deve ser este. Sinto muito meu filho.
Figura 6
O pai não duvidou nem por um momento, e matou Lambi.
-Por quê papai? Por que o senhor fez isso? – perguntava Josué para seu pai.
-Meu filho, o cordeiro morreu para salvar a sua vida e a nossa.
Josué não estava entendendo nada do que seu pai falava.
Figura 7
Então o pai pegou o sangue do cordeiro e passou no umbral da porta da casa. E falou:
-A morte passará esta noite pelas casas do Egito, mas não entrará onde estiver passado o sangue do cordeiro.
Figura 8
Cada pai das famílias Israelitas fez a mesma coisa naquela noite. E todos comeram a PASCOA, o cordeirinho sacrificado. Todos estavam vestidos e preparados para sair de viagem.
Enquanto isso, a família orava ao Senhor; e Josué pensava em todos os fatos ocorridos.
-Lambi, você foi morto por mim? Será que seu sangue vai me salvar de verdade da morte e me trazer liberdade?
Figura 9
Mas, a meia noite, do jeito que Deus tinha falado pelo seu servo Moisés, a morte passou por sobre todos os primogênitos do Egito. Pessoas e animais. Em cada casa podia-se ouvir lamentos e prantos.
-Porque aconteceu isso com a gente? Porque os nossos deuses não impediram esta mortandade? – era o clamor dos egípcios.
Figura 10
Mas entre o povo de Israel tudo era muito diferente. Deus tinha guardado em paz e dado muita alegria a todos. O sangue do cordeiro tinha salvado os primogênitos. Todos estavam muito agradecidos a Deus.
Figura 11
Desesperado Faraó chamou Moisés e tomou por fim a grande decisão de deixar o povo de Israel ir e servir ao Senhor Deus.
-Vão de uma vez! Agora! Vão e sirvam ao seu Deus! –disse Faraó muito irado.
Figura 13
Josué e todo o povo entenderam que graças à morte do cordeiro, eles tinham sido salvos e livres da opressão e do jugo de Faraó. Essa foi a primeira páscoa.
-Querido Lambi, nunca esquecerei que a sua morte me deu a vida!! –falou agradecido Josué.
Aplicação:
Esta é a historia da primeira páscoa. Os israelitas tiveram que derramar o sangue do cordeiro nas ombreiras e vergas das portas. Naquela noite, o primogênito de cada casa seria morto onde não houvesse sangue.
Vejamos João 1:29 Quem foi chamado de Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo?
Sim, Jesus! O sangue de Cristo foi derramado na cruz pelos nossos pecados. Nós éramos escravos do pecado destinados à morte. Mas, o Senhor Jesus Cristo morreu por todos, e derramou o Seu sangue por todos os pecadores, para que sejamos livres da morte, assim como os israelitas.
Porque Jesus é chamado de “Jesus a nossa Páscoa”? Porque assim como Lambi, ele morreu para que possamos viver!
Que poder tem o sangue de Jesus? 1 João 1:7
Assim como os Israelitas, para sermos salvos devemos crer que o sangue de Jesus, nosso cordeiro, é capaz de nos limpar de toda condenação e pecado. E depois de termos fé, depois de termos crido, devemos confessá-lo como nosso Senhor.
Certamente éramos escravos do pecado, mas fomos libertos da escravidão para vivermos uma nova vida. Cristo é quem nos liberta da escravidão do pecado.
A páscoa então era aquela ceia dos Israelitas antes da libertação. Jesus depois instituiu a nova páscoa. Nós celebramos a ceia que relembra Cristo, o nosso cordeiro pascal. Jesus é a nossa páscoa. E o mais maravilhoso é que Jesus não permaneceu morto, mas ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos! Ele está vivo e quer morar no seu coração.
E você amiguinho, quer receber Jesus, o cordeiro, no seu coração? Você quer entregar a sua vida a Jesus e passar em sua vida o Seu sangue que purifica e limpa de todo pecado? Você quer se alegrar nesta páscoa recebendo a liberdade e a salvação da morte?
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Quem sou eu
- Rosilene
- Sou uma humilde serva de Deus que gosta muito do ministério infantil, casada, três filhos que são bênçãos de Deus na minha vida. Sou formada em Filosofia, Pós Graduada em Supervisão e Gestão Escolar, sou professora da rede Publica e leciono com crianças e adolescentes. Amo o que faço, meu labor em favor das crianças é constante, pois sei que há um tesouro eterno sendo preparado. Em todos os momentos da minha vida seja qual for à atividade busco a aprovação de Deus, nunca me afasto dos meus sonhos, porque se eles se forem, continuarei vivendo, mas não existindo, amo contribuir para o crescimento do ministério.